Quinta-feira 22/05

Advogada horizontinense vai fazer voluntariado na África

5 de setembro de 2018

Ajudar e fazer o bem sempre traz mais resultados positivos para quem faz do que para quem recebe. Assim pensa a advogada horizontinense Marjorie Canova Wojahn, que embarca nos próximos dias para a África do Sul, na cidade do Cabo para fazer voluntariado.

Ela conta que sempre teve vontade de fazer intercâmbio para conhecer outras culturas e realidades, bem como aprender e praticar a língua inglesa, e que, por outro lado, sempre quis poder fazer algo pelas pessoas, para poder ajuda-las sem pedir nada em troca. Agora, estará unindo os seus dois sonhos.

 

“Sempre quis fazer intercâmbio e há 3 anos atrás estava com tudo pronto para viajar e desisti porque não me senti preparada naquele momento. Com o passar do tempo, aconteceram várias coisas na minha família e vimos que os valores são muito diferentes, que a gente precisa melhorar como pessoa, e eu senti vontade de fazer o voluntariado. Um dia, conheci nas redes sociais o perfil dessa agência pela qual estarei fazendo esta atividade, e quando abri o site, o coração bateu mais forte, eu nunca tinha sentido nada parecido até então e pensei: ‘pronto , achei o que estava buscando’. Vou conseguir concretizar o sonho de intercâmbio e poder fazer algo pelo outros. Na tentativa de ajudar, vou ser ajudada muito mais, tenho certeza. Além disso, tive todo o apoio da minha família e por isso estou tranquila com a escolha e somente com expectativas positivas”.

Marjorie estará, por 2 meses, diretamente atuando com crianças de 0 a 5 anos.  A maioria tem pai ou mãe ou alguma referencia de família, mas estão para adoção, porque são famílias em estado critico, em situação econômica complicada, ou ainda, que estão sob a tutela do estado. “Não terei atividade específica, poderei trabalhar na cozinha, na parte da administração, onde precisar. Mas s a intenção mesmo é cuidar das crianças”, diz a jovem.

 

Ela afirma que vai fazer tudo com muito amor. “É uma realidade completamente diferente, dá uma aflição, o coração aperta, a gente sequer imagina como é a vida deles, ou o que eu vou vivenciar. Dá um frio na barriga, não temos a dimensão do que é a realidade deles. Mas, tenho certeza de que estou indo porque era a coisa certa no momento certo. Estou indo com coração aberto e com intenção de dar muito amor, na certeza de que vou receber muito mais amor do que vou dar. Eu realmente espero poder fazer um pouquinho pelo outro. Levar um pouquinho desse meu mundo, todos os meus valores, de família, de amor pois a minha família nunca me faltou, eu tenho uma família incrível, eu não sei o que é não ter alguém por mim”, destaca.

A advogada diz que está se preparando para a viagem há 10 meses, arrumando documentações, conversando com pessoas que já fizeram atividades semelhantes, e tentando lidar com as emoções, euforia, expectativas, e muita vontade de conviver, aprender e ajudar. “Com esta experiência, eu quero tornar real muitos propósitos, diferentes dos que eu tenho hoje. Serão eras diferentes na minha vida: antes e depois desta viagem”, conclui.

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