Por Henrique da Silva
Colunista do Novo Horizonte
Viver em comunidade é estar em constante contato com outras pessoas. Diferentes, com suas crenças, estilos, manias. Neste mar de complexidade, buscamos em nossa individualidade uma maneira de enxergar as coisas girando ao nosso redor. Quantas vezes o egoísmo toma conta e passamos a ver o outro não como um amigo ou um companheiro, mas como alguém que está ali para nos agradar? Ou que exigimos a atenção ao invés de respeitar o espaço alheio.
Em frases prontas, como “gentileza gera gentileza”, encontramos a chama que pode criar uma luz intensa de amor, compaixão, empatia, respeito. Dar valor, respeitar quem está ao nosso lado, seja diariamente em casa, no trabalho, ou até em uma ocasião única durante o dia, faz toda a diferença para criarmos uma sociedade mais unida. Este respeito deve ser completo, pois assim como nós temos a nossa visão de mundo, também devemos respeitar quem vê o mundo com outros olhos.
Estamos cercados por oportunidades de sermos gentis. A vida colabora, o que precisamos é estar de olhos abertos para ver as chances de sermos melhores e experimentar o quão prazeroso dedicarmos um pouco de nosso tempo para aqueles que mesmo nos parecendo uma figura não agradável pode nos dar uma situação de grande alegria assim que a conhecermos dentro de suas individualidades. Em cada um de nós há algo que pode ser melhorado e ser transmitido ao seu semelhante.
Devemos usar os cinco sentidos para perceber tudo aquilo que nos rodeia. Às vezes, um simples gesto de carinho pode mudar o dia de um amigo, um irmão, um ente querido. Uma mensagem de “bom dia” tem o poder de dar a energia para que este dia seja realmente bom. Assim, também é o respeito, porque quando passamos a entender e aceitar o outro como é, respeitamos não somente a esta pessoa, mas à toda comunidade e também a nós mesmos, pela permissão ao sentimento da compaixão.
A gente se pecha por aí.
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