O casal que teve a casa invadida durante a madrugada de segunda-feira (18), em São José do Inhacorá, vinha recebendo ameaças de morte do homem que acabou morto. A afirmação foi feita pelo advogado do casal, Juares da Silva, em entrevista ao repórter Antônio de Oliveira, da rádio Cidade Canção FM.
Segundo o advogado Silva, as ameaças foram feitas em diversas oportunidades por meio de mensagens de celular, para a psicóloga Anelise Winck, 31 anos e para o esposo dela Itamar Ludwig, 30 anos.
Em depoimento para a polícia nessa terça-feira (19), Anelise, confessou que atirou contra Verne Carlos Gaklik, de 45 anos. O advogado Silva, disse que ela agiu em legitima defesa e não tinha outra alternativa se não atirar para garantir a integridade e a vida dela e da família. Gaklik foi atingido por cinco disparos de um revolver calibre 32. O delegado João Vittório Barbato, diz que o exame residográfico, feito para apurar a presença de pólvora nas mãos do casal, poderá confirmar ou não a versão de Anelise. O empresário Itamar Ludwig manteve a mesma versão no depoimento.
O advogado também apresentou ocorrências policiais que foram feitas no ano passado denunciando que Verne, em diversas oportunidades tinha agredido fisicamente a companheira Anelise. Juares da Silva revelou que baseada na Lei Maria da Penha a Justiça havia decretado que o invasor morto, não poderia se aproximar da mulher a menos de 200 metros.
Anelise e Verne chegaram morar juntos em uma casa em Três de Maio, nas imediações do Forum, enquanto ela estava separada do marido. Gakik, era de Senador Salgado Filho, porém recentemente residia em Santa Rosa.
Na foto, Verne Carlos Gaklik, morto com cinco tiros.
Informações: Antônio de Oliveira – Cidade Canção FM
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