Quarta-feira 23/04

Cpers garante recurso judicial e escolas paradas, na segunda-feira, caso salários atrasem

31 de julho de 2015

Com a confirmação do governo de parcelamento dos salários de julho para a Segurança Pública, o magistério prevê que também seja atingido. O Cpers Sindicato, que representa a categoria, adiantou que a rede pública não vai ter retomar o segundo semestre do ano letivo, na próxima segunda-feira, se isso ocorrer. A presidente da entidade, Helenir Shurer, lembrou que 40 entidades do serviço público deliberaram por uma paralisação geral de 24 horas em caso de atraso de salário. “Se amanhã for confirmada, de fato, é certo que cruzaremos os braços e não teremos aula. Se afeta a Brigada Militar, também vais nos atingir e estão aí as sinalizações do próprio governo nesse sentido”, declarou.

Mesmo que já tenham obtido liminares que garantam o pagamento dos salários em dia, os servidores vão voltar a recorrer ao judiciário se os depósitos não aparecerem nas contas pela manhã. “Amanhã, nós vamos ingressar com um mandado de segurança e a exigência vai ser pela integralidade dos salários. Também estudamos a possibilidade de ingressarmos, também, com uma ação por dano moral, já que estamos no negativo, somos cobrados pelo Banrisul e enfrentamos constrangimentos”, justificou. Os descontos começaram a ocorrer ontem, já que os professores tinham, como tradição, receber os salários no antepenúltimo dia do mês, o que mais uma vez não ocorreu.

O secretário da Fazenda, Govani Feltes, já deu declarações dando conta de que o governo respeita decisões judiciais, mas não pode cumpri-las se não houver dinheiro. Representantes do Palácio Piratini afirmaram, no encontro com associações de servidores da Brigada Militar, duas possibilidades de pagamento: uma com teto de R$ 1,8 mil e a segunda de R$ 2.150.

Fonte: Rádio Guaíba

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