Terça-feira 13/05

Delegado desmente fake news sobre a morte de policial em Santa Catarina

17 de outubro de 2021

A filha que confessou ter matado seu pai, policial civil de SC, não disse que se inspirou no caso Richthofen durante depoimento à Polícia Civil, tampouco fez comentários sobre ficar famosa igual a ela.

A informação foi confirmada pelo delegado João Westphal Martins, titular da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de São Miguel do Oeste e responsável pelas investigações. Ela e a amiga confessaram a autoria do crime.

De acordo com o delegado Martins, as amigas de 12 e 13 anos foram ouvidas na última sexta-feira (15), logo após o policial civil de 46 anos ser encontrado morto. Após confissão do assassinato, elas foram apreendidas no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Chapecó.

O caso Richthofen ganhou notoriedade após o lançamento dos filmes A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais, que estrearam no dia 24 de setembro em um serviço de streaming de vídeo. Apesar da semelhança entre os crimes, Martins afirma que não há nada de concreto até o momento que indique influência do caso no assassinato do policial.

– Esse tipo de caso é bastante sensível. Se houver algo de influência de algum caso famoso, ou mesmo algum grupo voltado a ataques, certamente será divulgado e a Diretoria de Inteligência da Polícia Civil atuará em conjunto – destaca o delegado.

Ainda conforme Martins, alguns aparelhos foram apreendidos e devem ser analisados nos próximos dias. Além disso, as investigações continuam para entender a dinâmica da fuga das jovens.

O crime

O policial civil de 46 anos foi encontrado morto na noite de sexta-feira na casa em que morava, em São Miguel do Oeste. Segundo a Polícia Militar, ele tinha várias perfurações no pescoço.

Os agentes da PM chegaram à residência do policial por volta das 20h. O Corpo de Bombeiros Militar também foi acionado, mas a vítima já estava morta. De acordo com os socorristas, ele tinha sinais de ferimentos provocados por arma branca.

Segundo a Polícia Civil, a filha e a amiga confessaram a autoria do crime após terem sido confrontadas. A vítima atuava na polícia há 25 anos.

Fonte: Jornal Razão

 

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