Escolas estaduais sofrem os reflexos da paralisação de professores que aderiram ao dia de mobilizações dos servidores públicos que protestam nesta segunda-feira (3) contra o parcelamento de salários anunciado pelo governo. As aulas são prejudicadas em instituições de Porto Alegre e também do interior.
A Secretaria Estadual da Educação pede aos pais que façam contatos com as escolas dos filhos antes de sair de casa para confirmar se haverá aula ou não. A secretaria afirma que o calendário escolar será mantido. A volta das férias ocorreu justamente nesta segunda. A orientação do Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) é que as escolas fiquem com as portas fechadas por 24 horas. Adere à paralisação quem quiser.
O sindicato ainda sugere aos professores e demais servidores que, do dia 4 ao dia 18, façam períodos reduzidos “com o objetivo de alertar sobre o descaso do governo com os educadores e a educação pública gaúcha.”
No dia 18 de agosto, será realizada uma assembleia unificada entre mais de 40 entidades do funcionalismo público no Largo Glênio Peres, quando será colocada em votação de greve.
Nas 50 escolas estaduais de 11 municípios da parte Norte do Rio Grande do Sul abrangidos pela 17 Coordenadoria Regional de Educação não houve aula nesta manhã. Alunos que compareceram foram informados da adesão à paralisação do funcionalismo público, e dispensados pelos diretores.
Um grupo de professores está acorrentado em frente à CRE, na cidade de Santa Rosa, em um ato simbólico à decisão do parcelamento de salários. Segundo o sindicato da categoria, as aulas devem ser retomadas parcialmente ao longo dos próximos dias, conforme adesão das escolas.
Fonte: G1
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