A ERS 342, trecho entre Catuípe e Ijuí, vem causando muita dor de cabeça aos usuários.
A distância de 12 quilômetros que separam as duas cidades facilmente poderia ser percorrida em 15 minutos, porém, a viagem não dura menos que 40 minutos.
A quantidade de buracos é tanta que em alguns trechos é necessário andar em meio a lavoura para conseguir prosseguir a viagem.
Acostamento na via praticamente não existe e, onde tem, está em péssima qualidade.
Em certos trechos, ainda há asfalto novo, porém de péssima qualidade, pois as pedras britas estão soltas sobre a pista e já há buracos nos remendos de asfalto.
Com o estado precário da rodovia o risco de acidentes aumenta.
Morador do interior de Catuípe, Romeu Antônio Schumann, relatou que tem problemas com seus veículos frequentemente. “Ia até comprar um caminhão mais novo para trazer frutas e verduras para a cidade, mas com uma estrada dessas, o veículo estraga demais. Toda semana é um pneu rasgado, uma mola que quebra, preferia que a estrada fosse de chão batido”, relata o produtor rural.
E não é difícil ver veículo transitando pela contramão, em zigue-zague ou fora da pista, tudo isso, na tentativa dos condutores de não danificar o carro.
“Quem precisa viajar sabe o que é ter uma despesa extra na estrada, com tanta “panela” na estrada, não é difícil quebrar a ponta de eixo de carro pequena”, relatou um representante comercial de Santa Rosa, que utiliza a via praticamente todos os dias para se deslocar até Ijuí e Cruz Alta.
Em contato com o Daer, a reportagem conseguiu a informação de que a via deve receber obras de tapa-buracos assim que o tempo melhorar. As obras já haviam sido feitas em parte, terça e quarta-feira, mas com as chuvas, os buracos abriram novamente.
Cerca de 5 mil veículos passam por este trecho da rodovia todos os dias. São caminhões que escoam produção agrícola, de cargas, ônibus de linha, de estudantes e famílias que buscam principalmente atendimento médico em Ijuí.
O condutor de ônibus João Guilhermino dos Santos, que pediu para não ter a empresa identificada, relatou que todas as manhãs realiza a linha e que já teve que ficar com o ônibus parado diversas vezes na estrada em função da estrada, que causou a quebra do veículo.
“Não tem jeito, tem horas que não tem como desviar de buraco e o ônibus não resiste. Aí a gente fica na beira da estrada, atrasamos a viagem e os compromissos dos passageiros”, explica o motorista.
Fonte: Ijui.com
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