O setor agropecuário do Rio Grande do Sul está em alerta desde a confirmação de um caso da doença mormo num eqüino no município de Rolante. No entanto, a situação pode ficar ainda mais preocupante, visto que exames preliminares apontaram a doença também num eqüino em Cruz Alta e outro em Carazinho. O supervisor da Coordenadoria Regional de Agricultura, Emilio Stumm, porém, esclarece que nessas duas últimas situações é necessário aguardar o resultado de exame oficial que é feito em Recife, capital de Pernambuco. De qualquer forma, todos os cavalos e éguas utilizados em eventos, como rodeios e exposições, precisam ter o exame que descarte a presença de mormo. Emilio Stumm destaca que se houver flagrante de um eqüino em evento sem o exame, haverá aplicação de multa de R$ 1.560. Inclusive ele destaca que essas determinações valem também para animais a serem utilizados na Semana Farroupilha, no próximo mês. Cada caso confirmado de mormo estende a necessidade de exame e fiscalizações por seis meses. A ocorrência do município de Rolante, por exemplo, exige exames para eventos ou deslocamento de eqüinos até o mês de novembro desse ano. No entanto, se confirmar um ou os dois casos de Cruz Alta e Carazinho, começa a correr novamente prazo de meio ano com restrições.
Fonte: Rádio Progresso
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