Quarta-feira 15/01

FIFA escolhe champanhe francês como bebida oficial da Copa de 2014

26 de março de 2013

O setor vitivinícola nacional reagiu de forma negativa à escolha do champanhe francês como bebida oficial da Copa do Mundo de 2014. A decisão da FIFA deixa de fora o espumante brasileiro das cerimônias oficiais que serão realizadas durante o evento esportivo, que acontece entre os dias 12 de junho e 13 de julho do próximo ano. O deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) criticou duramente a proposta por considerá-la um absurdo. “Não há como nós não nos rebelarmos com uma notícia dessa natureza. Apreciar um produto estrangeiro num evento financiado com dinheiro público é algo inadmissível, ainda mais para um setor altamente premiado em nível internacional e que precisa do nosso apoio”, reagiu o parlamentar.

Ainda em 2012, Jerônimo iniciou um movimento em defesa do vinho nacional como patrocinador oficial da Copa, iniciativa vitoriosa que contou com o apoio do ministro do Esporte, Aldo Rebelo. “Naquela oportunidade vencemos a disputa com o vinho chileno. Agora, vamos iniciar um movimento nacional para mostrarmos à presidente Dilma Rousseff que precisamos aproveitar a oportunidade para divulgarmos o que temos de melhor”, ressaltou o parlamentar.

O tema foi discutido nesta terça-feira (26) em reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que contou com a presença de vereadores do município gaúcho de Garibaldi, a Capital Nacional do espumante. Tiago Ferranti (PP) e Leandro Delazeri (PP) pediram o apoio dos deputados na luta pela inclusão do espumante entre os patrocinadores da Copa. “Temos que ser bairristas como os outros países são”, resumiu Ferranti. A FPA manifestou apoio formal à proposta.

De acordo com dados do Cadastro Vinícola 2011, o Rio Grande do Sul reúne 751 empresas vinícolas (privadas e cooperativas), de pequeno, médio e grande porte. Juntas, elas processaram cerca de 700 milhões de quilos de uva em 2012. Segundo o Sindicato das Indústrias do Vinho do Rio Grande do Sul (Sindivinho-RS), estas empresas geram em torno de 3.300 empregos diretos.

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