Quinta-feira 22/05

Jovem ferida pelo namorado passa por cirurgia e tem mão amputada

13 de agosto de 2015

Vítima da agressão tem 15 anos e segue internada em estado grave.

Caso ocorreu em Venâncio Aires; polícia tenta encontrar o autor.

A menina de 15 anos que foi agredida com golpes de facão pelo namorado em Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo, Rio Grande do Sul, passou por cirurgia e teve uma das mãos amputadas na quarta-feira (12). A informação é da direção do hospital da cidade, onde ela segue internada em estado grave, porém estável na UTI.

O caso ocorreu na madrugada de quarta, em uma pensão onde o casal estava, no bairro Grécia. Segundo a Brigada Militar, vizinhos ouviram gritos e chamaram a Brigada Militar e uma ambulância do Sistema de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Quando o socorro chegou ao local, no entanto, o autor da agressão já havia fugido.

Policiais tentaram localizar o homem, que tem 28 anos, mas durante a quarta-feira ele não foi encontrado. Segundo o delegado Felipe Cano, que investiga o caso, a adolescente já havia registrado um boletim de ocorrência por agressão em março deste ano.

“Ela tinha uma medida protetiva no mês de março, de onde houve um afastamento desse casal, mas as notícias que chegam é que eles acabaram voltando a residir juntos”, diz o delegado.

Segundo dados da Polícia Civil de Venâncio Aires, distante 104 km de Porto Alegre, 16 mulheres foram agredidas na cidade em janeiro.

Em fevereiro, o número subiu para 41. Em março, baixou para 38 e, em abril, para 24. Porém, em maio as ocorrências voltaram a aumentar, com quase dois boletins registrados por dia na polícia, totalizando 44. O mesmo número se manteve em junho, baixando para 25 em julho.

A frequência desse tipo de crime assusta moradores do município de pouco mais de 69 mil habitantes. “Esse negócio de ir lá, pagar fiança e sair, ou punição de pagar serviços, não acho certo isso”, critica a comerciante Iara Silveira. “A mulher apanha, é morta, o pessoal leva para a cadeia e depois é solto. Isso preocupa bastante”, comenta a estudante Renata Pastoriza.

Fonte: G1

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