O Rio Grande do Sul deverá receber R$ 26 milhões do Ministério da Integração Nacional para a continuidade das obras das barragens de Jaquari, em Rosário do Sul, e Taquarembó, em Dom Pedrito, na Região da Campanha, além da elaboração do projeto da barragem São Sepé, no município de mesmo nome. A informação foi dada ao governador José Ivo Sartori e ao secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, que cumpriram agenda em Brasília nesta terça-feira (14).
No início do mês, o ministro Gilberto Occhi já havia sinalizado a destinação de recursos para as três obras. Segundo o governo do estado, a partir do momento em que tiver condições de liberar os recursos, o ministro deve ir ao Rio Grande do Sul para fazer o anúncio oficial.
A barragem de Taquarembó está com 80% da obra concluída, mas estava parada porque não havia garantia de dinheiro para a sequência. Após a conclusão, o volume de água acumulado poderá irrigar 16 mil hectares, com um potencial futuro de 38 mil hectares irrigados.
A barragem de Jaguari, em construção no município de São Gabriel, na Fronteira Oeste, também deve ter as atividades retomadas. A São Sepé, que será no município homônimo, deve ter seu projeto desenvolvido com parte do recurso apontado pelo ministro.
As barragens são importantes porque ajudam a reduzir os efeitos da estiagem na agricultura do Rio Grande do Sul, além de servir para o abastecimento de vários municípios.
Estado receberá R$ 4,5 milhões para defesa agropecuária
O governador José Ivo Sartori também participou de audiência com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, e recebeu dela a confirmação de que o Rio Grande do Sul terá R$ 4,5 milhões para ações em defesa agropecuária, via convênio. Os recursos são oriundos do Orçamento da União e devem ser disponibilizados no próximo mês.
Segundo o governo, o rebanho atual do RS é de cerca de 14 milhões de cabeças. Os recursos são importantes para o controle da sanidade animal e vegetal e para o melhoramento nas estruturas de ações de defesa, para que o estado avance na busca do status sanitário e, consequentemente, de novos mercados.
Fonte: G1
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