Henrique da Silva
Em meio a uma pandemia que assola o mundo, o vírus que ainda mais mata o ser humano continua sendo a vaidade. O poderio político e o que o mesmo traz ao ser humano quando alcança cargos importante se aflora em determinadas situações, isto vimos nas esferas locais, estaduais e federais.
O governo do presidente Bolsonaro é diferenciado, sim, e muito mais, veremos no decorrer do tempo. Militar de alma e coração, sabia que estaria entrando em uma guerra de interesses no momento que decidiu buscar um cargo no executivo. Só para se ter um exemplo dos números estratosféricos que gira em torno dos interesses: as cinco maiores estatais brasileiras, que no último ano do governo Dilma causaram um prejuízo aos cofres da nação no valor de R$ 35 bilhões, no primeiro ano do governo Bolsonaro, registraram mais de R$ 70 bilhões de lucro. Por estes números, podemos ter uma ideia aproximada de tudo que aconteceu nos últimos 30 anos. Desde a abertura do governo militar, começaram a se formar uma espécie de grande acordo para a perpetuação de políticos no poder.
A quebra drástica destas práticas no governo Bolsonaro tem deixado muitos líderes políticos sem as artimanhas, acostumados durante este período, e o que é pior, vendo pelo lado político, é que a população no último final de semana mostrou a sua força. Em vista disso, os aliados que compõe a oposição se viram acuados perante a possibilidade da derrubada de dois destes líderes. Rodrigo Maia e João Doria governador de São Paulo, viram se esvair a possibilidade de buscar uma eleição presidencial em 2022.
Da reunião acontecida na casa de Rodrigo Maia, entre os líderes dos governadores, Câmara e Senado, saiu a decisão de contra-atacar o governo, desestabilizando assim as mobilizações, tentando criar dúvidas em seus seguidores. Esta decisão tratava de começar pelo homem forte do governo, ou seja, o ministro Sergio Moro. A oferta: todos o apoiariam na eleição de 2022.
Sai forte do governo e se lança candidato. O ego falou mais alto, e assim se fez. Conforme pesquisas já divulgadas, é o único nome que poderá contrapor Bolsonaro. Jogada de mestre! Resta saber se o povo irá aceitar. Na visão política, Bolsonaro sai mais forte do episódio, toma as rédeas em um momento em que todos o querem fora do poder. Como bom comandante, deixa um soldado para trás, mas segue adiante, com foco e determinação. A história contará mais uma batalha vencida contra o esquema socialista.
A gente se pecha por aí.
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