Terça-feira 13/05

Número de infrações de trânsito é o mais alto entre as ocorrências registradas pela 4ª CIA de Polícia Militar

10 de março de 2017

Entre os dados estatísticos das ocorrências atendidas em 2016 pela 4ª Companhia de Polícia Militar, que compreende os municípios de Horizontina, Doutor Maurício Cardoso, Tucunduva e Novo Machado, chamam a atenção as infrações de trânsito que envolvem habilitação. Conforme dados repassados pela 4ª CIA PM, entre as mais de 16 categorias de ocorrências, as de trânsito têm números muito mais elevados. Enquanto que foram registrados 42 furtos qualificados, crime considerado grave, conforme o Capitão da 4ª CIA PM, Comandante Sirlando da Ponte, foram 1113 infrações de trânsito e 214 delas envolvendo a carteira de motorista, seja o documento vencido, ou principalmente, cassado ou suspenso. “E isso acontece repetidamente com os mesmos infratores. Ou seja, o cidadão já tem a carteira cassada, é autuado, e muitas vezes, é pego dirigindo novamente, sem a licença”, diz da Ponte.

Por outro lado, ele também destaca que este número diminuiu, pois em 2015 foram 1637 ocorrências registradas. “Isso se deve também ao nosso trabalho de fiscalização e conscientização por mais que o trabalho da Brigada Militar com o trânsito desgaste muito a instituição. Ninguém gosta de ser multado, é uma situação que mexe muito com todos os ânimos, gera antipatia da comunidade, mas é nossa obrigação. Se não fosse nosso trabalho de fiscalização de trânsito, a legislação nunca seria cumprida”, pontua o comandante.

Em janeiro de 2016 completou um ano que Da Ponte está atuando em Horizontina e ele afirma que a cidade é muito tranquila. “A segurança pública em Horizontina e região é muito tranquila, são poucas alterações nas ocorrências de 2015 para 2016, por exemplo. O cidadão daqui é muito tranquilo, porém, no trânsito, temos este número excessivo de motoristas com problemas na habilitação”. O comandante ratifica a situação da região usando como exemplo também o índice estabelecido pela ONU para homicídios, que é de 10 para cada 100 mil habitantes por ano. “No Rio Grande do Sul, são 28,9, número muito além, mas, na nossa região, no batalhão de Santa Rosa, que abrange mais de 300 mil habitantes, foram 13 homicídios em 2016”, enfatiza.

Em uma comparação entre as principais ocorrências entre 2015 e 2016, destacam-se aquelas que diminuíram: furto qualificado, de 50 para 42; ocorrência envolvendo tóxicos, de 32 para 28; embriaguez, de 13 para 2. Por outro lado, os que aumentaram foram: lesão corporal, de 37 para 47; roubo, de 6 para 8; porte ilegal de armas, de 1 para 5; mas também aumentou o número de prisões: de 220 em 2015 para 234 em 2016.

Sobre o furto qualificado, que o comandante afirma que choca a comunidade, ele recomenda, por exemplo, que as pessoas quando saem de casa por mais de um dia, tomem algumas medidas de prevenção como deixar alguém encarregado para recolher o jornal, cortar a grama, varrer as calçadas, apagar a luz da área externa. “Outra coisa muito importante que pedimos é que as pessoas não façam a chamada compra paralela, ou seja, não comprem objetos furtados, que não tenham a nota fiscal ou que não se conheça a procedência, como celulares, carros, carne, etc, pois se comprarem estarão apoiando o criminoso e incentivando o crime.  Além disso, sempre falamos que enquanto não tivermos um sistema de câmeras de vigilância no município, que seria de fundamental importância, a comunidade precisa ajudar, avisando a Brigada Militar caso perceba alguma situação estranha ou suspeita”, explica da Ponte. 

voltar
© Copyright Todos os direitos reservados.
error: IMPORTANTE: Não autorizamos a reprodução de conteúdo em outros sites, portais ou em mídia impressa, salvo sob autorização expressa.