As buscas foram deflagradas a partir da suspeita de envolvimento de dois PMs no esquema. Eles são investigados por vazar informações sigilosas do Sistema de Consultas Integradas da Secretaria de Segurança Pública (SSP), que reúne dados da Brigada Militar, Polícia Civil, Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe) e Instituto-Geral de Perícias (IGP).
De acordo com a investigação, nomes de pessoas mortas eram utilizados para fraudar documentos, abrir empresas e aplicar golpes com cartões de crédito. A partir da identificação das vítimas, eles buscavam os dados completos e atualizavam as declarações de imposto de renda.
Depois, alteravam os endereços dos contribuintes para os seus ou de parentes para receber entregas.
A mulher de uma das vítimas que teve o nome usado no esquema disse aos investigadores que, somente no cartão de crédito no nome dele, foram feitas contas de mais de R$ 30 mil.
Não é a primeira vez que o sistema de dados da SSP é burlado. Em 2012, um policial civil da 2º Delegacia de São Leopoldo, no Vale do Sinos, foi condenado por uso irregular de dados sigilosos. A pena, de dois anos, um mês e 18 dias de prisão, foi substituída por prestação de serviços comunitários e pagamento de multa.
Fonte: G1
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