Uma das enfermeiras que transportava a maca de uma idosa de 88 anos que morreu prensada no elevador do Hospital de Panambi, foi ouvida nesta quarta-feira. A Polícia Civil tenta esclarecer as causas da morte, ocorrida ontem a tarde.
Conforme o relato, a paciente seria transferida da sala de cirurgia para o quarto. As duas funcionárias a levavam em uma maca, quando entraram no elevador. Antes que ambas pudessem acomodá-la no elevador, o equipamento subiu repentinamente, com a porta aberta e parte da maca para fora, provocando o esmagamento do corpo.
A enfermeira estava do lado de dentro do elevador quando ocorreu o incidente. “Ela está muito abalada”, diz o delegado Carlos Beuter, responsável pelas investigações, ela relatou o fato. “A vítima não foi prensada pelas portas do elevador. Ela ficou esmagada pelo assoalho”, detalhou ele.
Além do laudo da perícia, um engenheiro elétrico foi chamado para verificar as condições do equipamento. Segundo o delegado, o elevador era antigo e tinha porta manual.
“Me parece que não havia mecanismo de segurança. As portas são de fechamento manual, não eletrônico, que possui sensor, por exemplo. É elevador antigo, de mais de 20 anos. Muito precário”, analisa Beuter. “Mas é o perito que vai avaliar isso. Daqui a pouco ele me explica que tinha, sim, mecanismo de segurança”, pondera.
O elevador está interditado. Conforme a direção da instituição, o equipamento recebia manutenção regularmente. O hospital informou ainda que toma medidas para ajudar na investigação. “Estamos tomando todas as medidas com relação aos encaminhamentos do assunto, inclusive com relação à perícia técnica com os órgãos competentes, para que a gente possa resolver isso da melhor maneira. Foi uma fatalidade”, lamentou o diretor Vilmar Scheer.
Fonte: G1
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