Quinta-feira 22/05

Prefeito de Coronel Bicaco emite nota sobre acusações de falsidade no exame de paciente com Covid-19

18 de maio de 2020

Na manhã de sábado, 16, um novo áudio, atribuído ao presidente da Câmara de Vereadores de Coronel Bicaco, Egmar de Ávila, causou espanto na comunidade. No áudio, o presidente do Legislativo afirmava que o paciente atestado positivo pelo Lacen-RS para o novo coronavírus, na realidade não teria contraído a Covid-19.

No áudio, o presidente da Câmara acusa o prefeito de Coronel Bicaco, Jurandir da Silva, de arquitetar um jogo para “usurpar” os cofres públicos e usar o dinheiro público sem licitação. Também foi divulgado um possível laudo negativo do paciente Covid-19 positivo de Coronel Bicaco datado de 11 de maio.

O prefeito de Coronel Bicaco, Jurandir da Silva, emitiu um comunicado oficial sobre as acusações, onde diz repudiar a postagem em áudio gravada pelo presidente da Câmara de Vereadores de Coronel Bicaco, de forma irresponsável, leviana e ofensiva.

O prefeito ainda destaca que o mais grave na postagem não são as ofensas à sua pessoa, mas sim as acusações de fraude que atingem a todos os profissionais da saúde do município envolvidos no combate a COVID 19, muitas vezes colocando em risco suas próprias vidas, para salvar outras vidas. “Esse áudio atinge não somente o Sistema de Saúde do Município, mas o LACEN Laboratório Oficial do Estado do RS, que realizou o Exame e certificou o resultado”.

A nota ainda destaca que quanto às acusações de eventual “má gestão dos recursos públicos, cabe dizer que a Administração é auditada e fiscalizada pelo Tribunal de Constas RS, pelo Controle Interno, Fiscal de Contratos, Procuradoria do Município, Ministério Público e pela própria Câmara de Vereadores, os quais possuem a prerrogativa e a obrigação de apontar quaisquer desvios que porventura ocorram no âmbito da Administração”.

O prefeito de Coronel Bicaco, ao final da nota, enfatiza que tomará todas as medidas judiciais necessárias, primeiro para preservar os profissionais da saúde, e segundo, para buscar a responsabilização na esfera cível e criminal.

Fonte: Rádio Alto Uruguai

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