Quarta-feira 15/01

Quadrilha presa por lavagem de dinheiro e contrabando tinha ramificação na região Noroeste

3 de julho de 2015

A Operação Travessia deflagrada na manhã de ontem pela Polícia Federal (PF) prendeu em quatro estados prendeu pelo menos 26 pessoas no Rio Grande do Sul. Na região ocorreram duas prisões em Crissiumal, duas em Doutor Mauricio Cardoso e três em Novo Machado. Já em Cruz Alta foram presas 12 pessoas.

A Operação que teve por finalidade o combate ao contrabando de cigarros e à lavagem de dinheiro teve inicio às 7h da manhã de hoje, simultaneamente em quatro estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso. Cerca de 300 policiais participaram da operação que teve o apoio da Brigada Militar e Receita Federal.

A maioria dos cumprimentos de mandado ocorreu nas cidades gaúchas de Cruz Alta, Santa Maria, Santana do Livramento, Novo Machado, Doutor Maurício Cardoso, Crissiumal, Itati e Rosário do Sul. Também há ação em São José do Cedro (SC), Realeza, Francisco Beltrão, Cascavel, Nova Prata do Iguaçu (PR) e Sorriso (MT). Ainda foram cumpridas ordens judiciais de apreensão de seis veículos e sequestro de 30 caminhões.

Segundo a investigação, cinco grupos de contrabandistas estabelecidos no Rio Grande do Sul utilizavam duas rotas para transportar cigarros fabricados no Paraguai. Uma ocorria por via terrestre, com a mercadoria adquirida em cidades próximas a Foz do Iguaçu e levada ao estado gaúcho por rodovias do oeste do Paraná e de Santa Catarina, e outra pela fronteira gaúcha com a Argentina, através do Rio Uruguai.

Por este meio, os cigarros eram transportados em pequenas embarcações e descarregados em portos clandestinos. A PF afirma que o principal deles ficava na foz do Rio Buricá, no limite entre os municípios de Doutor Maurício Cardoso e Crissiumal.

Os grupos utilizavam veículos de passeio para transportar os cigarros. Muitos deles eram clonados e equipados com rádio transmissor. A mercadoria era distribuída em várias regiões do Rio Grande do Sul e também no território uruguaio. Conforme a PF, desde o início da investigação, que começou em setembro do ano passado, 26 pessoas foram presas em flagrante e 30 indiciadas. Foram apreendidos mais de 500 mil maços de cigarros, além de diversos veículos.

A estimativa é que o valor dos tributos sonegados somente com os cigarros apreendidos chegue a R$ 2 milhões. Um dos grupos teria chegado a lucrar 350 mil reais em apenas um mês.

 

Fonte: No Ar Notícias

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