Segunda-feira 17/03

Reitor da Unijuí concede entrevista coletiva em seu retorno da Capital Federal

20 de julho de 2015

Na entrevista coletiva concedida á imprensa na última sexta feira, o Reitor da UNIJUÍ, professor Martinho Luís Kelm, fez um balanço dos contatos estabelecidos ao longo da semana com entidades da região e com lideranças políticas em Brasília, relacionadas ao edital de oferta do curso de Medicina em Ijuí.

Martinho Kelm esteve entre a terça e a quinta-feira na capital federal, estabelecendo contatos com toda a bancada gaúcha no Congresso Nacional, com os Ministros da Saúde, Arthur Chioro, e da Educação, Renato Janine Ribeiro, e com o Vice-Presidente da República, Michel Temer.

Ele afirmou que existe a expectativa de que essa união sirva para que o edital seja tratado como deve ser legalmente tratado, que as regras estejam definidas previamente, explicando os motivos que levaram a não habilitação da UNIJUÍ no processo.

Frisou que a UNIJUÍ ficou em primeiro lugar na primeira etapa, tem um histórico de investimentos, um processo de rentabilização financeira muito significativo. Destacou que a própria universidade só ficou sabendo que o edital utilizaria um conjunto de padrões e indicadores no último dia 10, a partir de uma nota técnica publicada pelo MEC.

Kelm observou que estes parâmetros nunca estiveram disponíveis, o que já se constitui numa grande irregularidade na questão da dinâmica do edital. Acrescentou que um edital é a lei daquele processo e nesta lei tem que constar todos os elementos exigidos para quem se habilita a concorrer neste edital e também todos os parâmetros que deverão ser utilizados para quem avalia efetuar a análise e seleção.

O Reitor disse ainda que o Ministério da Educação acabou terceirizando para a Fundação Getúlio Vargas o processo de definição de metodologia e a confecção da seleção das instituições que estariam aptas a oferecer curso de Medicina em cada uma das 39 cidades selecionadas.

Explicou também que depois de estar o edital publicado, a FGV acrescentou um conjunto de parâmetros referenciados no mercado de ações, ou seja, baseados em empresas que tem como objetivo a geração de lucro. Isso gera uma grande dificuldade para todas as universidades comunitárias, que por natureza não tem como razão de ser a aferição de lucro.

Sobre a mobilização política da Bancada Gaúcha em Brasília, o Reitor classificou como “extraordinária”, acrescentando que senadores, deputados federais e estaduais e até mesmo o Governador do Estado José Ivo Sartori se declararam apoiadores da causa.

Fonte: Rádio Repórter

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