Sexta-feira 17/01

Repensando a Pólis

28 de janeiro de 2014

Eleições – Por Ivonete Isabel Fleck

Aos poucos vai se configurando o cenário político para as eleições de 2014. Alguns líderes políticos começam a expressar publicamente suas preferências partidárias e candidatos, nos meios de comunicação, redes sociais via internet, nas rodas de conversas, com adesivos nos carros. A disputa será para a presidente, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.

 Apesar do calendário eleitoral do TSE determinar os seguintes prazos: 10 a 30 junho 2014: devem ser realizadas as convenções para a escolha dos candidatos; 5 julho: data limite para os registros dos candidatos, pelos partidos ou coligações; 6 julho: é permitida a realização de propaganda eleitoral; implicitamente a campanha já começou, rumores de quem continua para reeleição e de quem estréia na disputa por uma cadeira no Piratini ou no Congresso Nacional, ronda as cidades.

A candidata (PT) a presidência aposta no remanejo ministerial, oferecendo dez ministérios com isso tentando fortalecer sua campanha que também contará com o maior tempo de propaganda na TV. Enquanto que Eduardo Campos (PSB) e Aécio Neves (PSDB) apostam na propaganda de palanque nos estados, em que o primeiro do PSB tem cinco governadores e o tucano sai na frente com oito governadores. Em números Aécio conta com 47% do eleitorado brasileiro enquanto que Campos com 10,4. Marina Silva ainda continua sendo a esperança de Campos para aumentar a área de abrangência para a campanha efetiva. Neves poderá contar com o descontentamento dos peemedebistas insatisfeitos com o PT. Sendo que o PMDB sempre fica pelo meio dependendo das negociações de cargos, apostando no seu poder histórico e quantitativo.

Já o RS carece de gestão e administração, principalmente na medula de uma gestão pública, o setor econômico. Menos politicagem e mais administração dos recursos públicos. A pré-candidata mais forte até agora e com um grau de instrução acadêmica que poderá colaborar com o povo gaúcho é Ana Amélia Lemos (PP), se formar uma equipe eficiente de técnicos com vontade política. A última mulher governadora do estado soube identificar o problema e enfrentar a situação com pulso firme como nenhum governador teve diante do endividamento do RS. A experiência do “alinhamento das estrelas” por aqui foi refutado pela sua ineficiência, o governador Tarso (PT) não aparece nem para dizer que estamos num beco sem saída. Quem entrar vai ter que gerenciar em primeiro lugar uma estratégica econômica viável sem deixar de cumprir os prazos de pagamento dos servidores públicos.

Enquanto que no interior, deputados conhecidos da população tentam fortalecer a ligação com os municípios trazendo algum incentivo a obras públicas locais, aparecendo como opção de reeleição; muita gente nova está se preparando para concorrer às eleições como deputado (a) estadual. E já apostando na cadeira municipal do próximo mandato, caso não entrem no Piratini. Como diz o ditado popular, uma coisa leva a outra. Tempos de mudança, de caras novas, de propostas inovadoras, pelo menos com uma nova energia política. Talvez isso não represente melhoria, pois tudo depende da intenção individual do candidato, se a opção for o bem comum ou do próprio bolso.

voltar
© Copyright Todos os direitos reservados.
error: IMPORTANTE: Não autorizamos a reprodução de conteúdo em outros sites, portais ou em mídia impressa, salvo sob autorização expressa.