O informativo epidemiológico, divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (SES), contabiliza dez mortes por meningite meningocócica neste ano no Rio Grande do Sul. Dessas, três do tipo B, três do tipo C e quatro sem identificação do meningococo. Os dados foram atualizados na última sexta (10) e divulgados nesta segunda-feira. Conforme o informativo, 48 casos confirmados e dez óbitos em 2015. No ano passado, foram 35 ocorrências e três mortes. Cachoeirinha, na Região Metropolitana, decretou emergência por surto comunitário. A cidade teve quatro casos documentados de meningite, com dois óbitos. Todos os pacientes que contraíram a doença são moradores do bairro Jardim Betânia. O último óbito foi registrado em Camaquã, no Sul do estado. Natural de Dom Feliciano, Jéssica Madalena Goldez Wiatrowski, de 17 anos, trabalhava como estagiária na Escola Municipal de Educação Infantil João Cândido. Ela morreu na madrugada de quarta-feira (8). Ainda na semana passada, duas pessoas morreram por meningite em São Leopoldo, no Vale do Sinos. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, nenhum dos casos era de doença meningocócica, que causou outras três mortes no estado. As duas vítimas, uma idosa de 77 anos e um homem de 32 anos, eram portadoras de outras enfermidades, o que contribuiu com o agravamento dos quadros. A meningite é caracterizada por um processo inflamatório das meninges, membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal. É causada, principalmente, a partir da infecção por vírus ou bactérias. No entanto, outros agentes etiológicos também podem causar meningite, como fungos e protozoários.
Fonte: G1
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