Michele Jost
O selênio é um mineral essencial a muitos processos corporais, é encontrado no solo. No corpo humano, ele está presente em quase todas as células, sendo mais abundante, contudo, nos rins, fígado, baço, pâncreas.
O selênio atua como antioxidante, bloqueando as moléculas indesejáveis conhecidas como radicais livres, que prejudicam o DNA. Faz parte de uma enzima antioxidante (chamada de glutationa peroxidase), que protege as células contra as toxinas ambientais e alimentares, e é freqüentemente incluído nos “coquetéis” antioxidante com vitaminas C e E. Esta combinação pode ajudar a proteger o corpo contra uma série de doenças – que vão do câncer, problemas cardíacos, cataratas e degeneração macular até acidente vascular cerebral (derrame) e mesmo envelhecimento – considerada resultado da lesão decorrente dos radicais livres.
O selênio também é capaz de inibir a cadeia inflamatória, minimizando os sintomas clínicos dos pacientes com Artite Reumatóide, doença essa que atinge 1% da população mundial e afeta articulações, prejudicando vários órgãos como o pulmão, coração, olhos e vasos sanguíneos.
O selênio tem recebido muita atenção recentemente com relação ao seu papel no combate ao câncer. Estudos mostram que o selênio age na prevenção do desenvolvimento de câncer de ovário, colo do útero, reto, bexiga, esôfago, pâncreas e fígado, bem como contra leucemia. Estudos realizados em pacientes com câncer indicaram que as pessoas com os menores níveis de selênio desenvolveram mais tumores, apresentaram uma taxa maior de recorrência da doença, um risco mais elevado de disseminação do câncer e uma taxa global de sobrevida menor do que aqueles com níveis elevados de selênio no sangue. Além disso, o selênio aumenta a proporção de colesterol HDL (“bom”) com relação ao LDL (“mau”), o que é fundamental para a manutenção de um coração saudável.
Fonte: Informativo Galena, edição nº140
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