Entidades que representam os servidores públicos estaduais reagiram à possibilidade de parcelamento dos salários referentes à julho. Conforme o jornal Zero Hora, todas as categorias receberão até R$ 2 mil no final do mês e o restante entre os dias 20 e 25 de agosto. Na área da segurança pública, representantes dos policiais militares, policiais civis e agentes penitenciários estão reunidos na tarde desta quinta-feira (16) para decidir os rumos do movimento. Isac Ortiz, presidente da UGEIRM Sindicato, que representa os agentes da Polícia Civil, adianta que uma das decisões já foi tomada: “Nós vamos fazer uma assembleia geral unificada dia 18 de agosto”.
Conforme Ortiz, o objetivo é reunir o máximo de categorias possíveis nessa mobilização, para fazer um “enfrentamento muito forte do Governo”.
O presidente da Federação das Associações dos Servidores Públicos Estaduais (Fessergs), Sérgio Arnold, afirma que a entidade vai pedir a responsabilização do governador, caso se confirme o atraso.
“Existe a cominação de uma multa de R$ 50 mil por dia de atraso pessoal ao senhor governador. Nós queremos que seja observado que o Governo está fazendo apenas um balão de ensaio, para impactar a sociedade e para deixar os servidores apreensivos”, ressalta.
A vice-presidente do Sindicato dos Professores Estaduais (CPERS) considera a medida um absurdo. Solange Carvalho afirma que a entidade irá comunicar a Justiça no Mandado de Segurança que obriga o Estado a pagar em dia os docentes.
“Está jogando na culpa dos servidores os problemas estruturais do Estado. Nós sabemos que o Estado sempre teve problemas econômicos. Não é de hoje. Todos os governos que passaram, buscaram alternativas”.
A assembleia geral unificada deve reunir cerca de 40 entidades que representam os servidores públicos. Segundo a Secretaria da Fazenda, não há definição sobre parcelamento dos salários neste mês.
Fonte: Rádio Gaúcha
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