Sábado 12/10

Uma nova Horizontina

23 de novembro de 2020

Henrique da Silva

 

Passadas as eleições, voltamos ao normal. Assim é a democracia. Por alguns dias, os ânimos ficaram acirrados, as críticas choveram em abundância, e em algumas situações, mais fortes em suas ofensas. Algo normal em se tratando de interesses pessoais.

É importante salientar que tudo isso significa, interesses. Alguns tendem a afirmar que não, mas por alguma coisa é que está, ou entra neste jogo, a política. Agora, resta saber quantas arestas deverão ser aparadas, torcendo para não haver sequelas após o período eleitoral.

Cunha e Zuleica têm sobre si a responsabilidade de governar para todos. Serão anos difíceis, não porque teremos tragédias, mas sim porque começamos uma nova era, esta sim trará grandes mudanças, com movimentos no mundo inteiro. A vitória de Cunha e Zuleica se deve, em partes, a isso: as demais não estavam preparadas para a nova era. Cunha tem algo especial para cumprir, a sua trajetória fala por si, olhe e tire as conclusões. Oito anos atrás, um jovem esperançoso apenas; hoje, vice-prefeito e prefeito eleito, uma caminhada meteórica. Um iluminado.

Com uma diferença de votos considerável, é possível afirmar que tem o respaldo da sociedade para nos representar nos próximos anos, o que garante uma totalidade em número de eleitores que escolheram Cunha e Zuleica.

Agora, resta saber quem irá comandar o primeiro escalão do governo a seguir. Serão, no mínimo, 30 dias de extensas conversas pelos interiores do palácio municipal, mas sem importar com os nomes, que estes tenham sobre si a responsabilidade e a continuidade do bom governo Lajús/Cunha, é o mínimo que a sociedade merece e espera.

Já na Câmara de Vereadores, dois nomes retornam após ficarem fora por um tempo, ambos com experiência legislativa. Ilson Pilz veio para somar e acabou desbancando seu mestre. Vai para o primeiro mandato, uma surpresa para alguns, mas com certeza um homem de caráter inquestionável. Vale o ditado, “a criatura se torna melhor que o seu criador”.  Dos demais, resta saber se terão o respeito pelos sufrágios recebidos. Esperamos humildade e honestidade por parte de todos, e principalmente, serenidade nas decisões que vão afetar diretamente o nosso povo. Lucas Stoll confirmou o que este colunista havia previsto: o mais votado, previsão de mais de um ano atrás. Ele próprio pode confirmar.

A composição “Primeiro as Pessoas” teve uma sucessão de erros anunciados e confirmados. O slogan nada dizia, não tinha consistência. O que já havia sido alertado é que o vice não teria sustentabilidade ao lado do experiente candidato Nildo. Não somou votos. A iniciativa de atacar a saúde e educação como pontos frágeis não encontrou eco na sociedade. O carro-chefe das propostas para geração de empregos era o projeto das águas termais de Cascata, parecia mais um sonho do que realmente uma proposta. Nildo foi grande ao enfrentar Cunha e Zuleica, pois ora os votos eram para Cunha, ora eram para Zuleica, quer dizer, quem não votava em um votava no outro, e assim se fez, uma dupla de gigantes, perfeita, quase que imbatíveis nesta eleição.

Lajús, um cidadão acima do seu tempo, fez o sucessor e sai grande, pelos feitos e pela humildade. Um exemplo. Fica na história.

Boa sorte a todos e que o trabalho árduo à frente reflita em resultados positivos para todos nós. É o que esperamos.

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