Desde o retorno do Horizontina Futsal ao cenário esportivo estadual no ano de 2014, o fixo Zalamena, ou Zala, como é chamado no meio esportivo, vem sendo um dos pilares da equipe, dando sustentação e experiência aos jogadores mais jovens. Seu espirito de liderança, verificado dentro e fora das quatro linhas, lhe efetivaram como capitão da equipe por todo esse tempo, sendo que somente deixou de usar a braçadeira de capitão quando sofreu uma séria lesão e desfalcou o time por um longo período.
Neste ano o treinador do Horizontina Futsal ainda não se manifestou publicamente sobre qual jogador será o capitão da equipe, mas Zala diz que ser capitão em nada mais é do que representar a equipe dentro de quadra. “Até então eu sempre fui o capitão da equipe, até por ser o jogador mais velho e com mais experiência. Neste ano temos mais jogadores que podem assumir essa função, casos de Baranha, Maurício, Beto (que ainda vai chegar), além de outros jogadores que estão no grupo há mais tempo. Independentemente de eu ser capitão ou não, continuarei agindo da mesma forma, fazendo as cobranças, unindo o grupo, tudo com o objetivo de levar o nome do futsal de Horizontina mais longe possível”, destacou.
Zala, que começou nas categorias de base do ECC/John Deere Futsal sendo campeão juvenil estadual em 2005, disse que está motivado para encarar mais um ano, o quinto consecutivo, na equipe do Horizontina Futsal. “Toda virada de ano dá uma motivação a mais. Esse ano não é diferente, mas sabemos que teremos uma responsabilidade a mais e que a cobrança também será maior, tendo em vista a qualificação maior do grupo de jogadores”, salientou.
O fixo horizontinense elogiou as contratações, mas fez questão de ressaltar o grupo que permanece junto desde o ano de 2014, além de outros que se somaram nos anos seguintes. “As novas contratações animam a torcida e por consequência contagia também os atletas que se motivam cada vez mais, mas o time desde o seu regresso vem numa constante, com os jogadores locais e mais próximos a nós que foram jogando e pegando experiência. Isso tudo é um somatório que vai nos ajudar bastante”, disse.
Para falar da importância de ter um grupo maior e mais qualificado, o capitão Zala lembrou de um jogo realizado no ano passado em Salto do Jacuí, quando precisou jogar todo o segundo tempo sem ser substituído, em razão de lesão de atletas e outros que cumpriram suspensão automática. “Em três anos eu tive que por várias vezes ir para o sacrifício, por ser praticamente o único da posição disponível, mas se tiver que ir de novo, estamos sempre à disposição, mas vejo que neste ano o nosso grupo é mais qualificado e com boas peças de reposições em todas os setores”, destacou.
Uma das metas traçadas pela diretoria e comissão técnica para este ano é, no mínimo, chegar entre os quatro melhores da Série Prata. Zalamena acha que a meta é perfeitamente viável, podendo, inclusive, ir um pouco mais longe, pois considera que a equipe tem condições e está se preparando bem. “Claro que até agora somente estamos falando, estamos confiantes e tudo mais, mas precisamos provar dentro de quadra quando os jogos iniciarem. Nos anos anteriores nós sempre fomos uma zebra, os azarões, que iríamos somente atrapalhar os adversários. Este ano é o contrário, eles vão entrar nos respeitando mais, com outra mentalidade e postura, e como não tem jogo fácil, todo jogo será uma guerra no bom sentido”, finalizou o capitão.
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